quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Dia da Biblia - 09 Fevereiro 2008 - Cerva. Diocese Vila Real. Arciprestado do Baixo Tâmega

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Cristãos de todo o mundo vivem «semana do ecumenismo»



Oitavário de oração pela unidade decorre de 18 a 25 de Janeiro




O percurso rumo à unidade dos Cristãos é longo e e vai conhecendo altos e baixos. Em cada ano, o Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos esquece surge como uma oportunidade para colocar diante de debates, reflexões e orações as razões para a união entre os que professam a fé no mesmo Cristo.Este ano, novas iniciativas e projectos marcam o dinamismo ecuménico nas diferentes regiões do país, com destaque para o trabalho realizado entre a juventude, apresentado neste dossier por João Luís Fontes, participante nas Assembleias Ecuménicas e dinamizador do Fórum Ecuménico Jovem.No início da Semana Ecuménica, o dossier AE quer também analisar o percurso já realizado, nomeadamente por quem sobre ele se pronunciou há 10 anos. Pedimos ao Bispo Ireneu Cunha, que há uma década adiantou propostas concretas para caminho ecuménico que avaliasse, passado este tempo, passos andados ou por andar.Fulcral para este percurso ecuménico é o contributo do Papa Bento XVI. José Eduardo Borges de Pinho adianta em que aspectos este tema é também central no Pontificado actual.Mais abrangente, o diálogo inter-religioso tem conhecido etapas reais e positivas em Portugal, analisadas por Mário Mota Marques.2008"Rezai sem cessar", o apelo deixado por São Paulo, é também o pedido dos representantes das Igrejas cristãs para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que em 2008 completa um século. O tema, a partir da 1ª Carta do Apóstolo aos Tessalonicenses, vai reunir anglicanos, católicos, ortodoxos e protestantes, em encontros de oração pela unidade plena.O material foi preparado por um grupo ecuménico dos Estados Unidos da América, para recordar a primeira semana com estas características celebrada em Graymoor (Garrison, Nova Iorque) de 18 a 25 de Janeiro de 1908, e está disponível no sítio na Internet do Vaticano - www.vatican.va -, na secção do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos.Tradicionalmente, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é celebrada de 18 a 25 de janeiro. Estas datas foram propostas em 1908 por Paul Wattson abrangendo o período entre a festa de São Pedro e a de São Paulo. Esta escolha tem, portanto, um significado simbólico. No Hemisfério Sul, onde o mês de Janeiro é um período de férias de Verão, prefere-se adoptar uma outra data, por exemplo, nas proximidades da festa de Pentecostes.


Momentos marcantes:


1894 - O Papa Leão XIII encoraja a prática de um Oitavário de Oração pela unidade, no contexto de Pentecostes.


1908 - Celebração da "Oitava pela unidade da Igreja", por iniciativa do Reverendo Padre Paul Wattson.


1926 - O Movimento Fé e Constituição começa a publicação de "Sugestões para um Oitavário de Oração pela Unidade dos cristãos".


1935 - Na França, o Padre Paul Couturier torna-se o advogado pela "unidade que Cristo quer e pelos meios que Ele quer".


1958 - O Centro "Unidade Cristã" de Lyon (França) começa a preparar o tema para a Semana de Oração, em colaboração com a Comissão "Fé e Constituição" do Conselho Mundial de Igrejas.


1964 - Em Jerusalém o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras I, recitaram juntos a oração de Cristo "que todos sejam um" (Jo 17).


1965 - Concílio Vaticano II - O Decreto sobre o Ecumenismo sublinha que a oração é a alma do movimento ecuménico, e encoraja a prática da Semana de Oração.


1966 - A Comissão "Fé e Constituição" e o Secretariado para a Unidade dos Cristãos (presentemente Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos) da Igreja Católica decidem preparar em conjunto o texto para a Semana de Oração de cada ano.


1968 - Pela primeira vez, a "Oração pela Unidade" é celebrada com base nos textos elaborados em colaboração entre "Fé e Constituição" e o Secretariado para a unidade dos cristãos.


1975 - Pela primeira vez a Semana de Oração utilizou material com base no texto preparado pelo grupo ecuménico local. Um grupo australiano foi o primeiro a utilizar esse projecto para preparar o esboço inicial de 1975.


1988 - Os materiais da Semana de Oração foram usados durante a oração de abertura pela Federação Cristã da Malásia.


1994 - Texto para 1996 preparado em colaboração com ACM's.


2004 - O acordo entre Fé e Constituição (Conselho Mundial de Igrejas) é o Pontifício Conselho para a promoção da unidade dos cristãos (Igreja Católica) para que o livrinho da Semana de oração pela unidade dos cristãos seja oficialmente publicado em conjunto.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Papa deixa apelo pela unidade dos cristãos


Bento XVI antecipa celebração da Semana de oração que se inicia a 18 de Janeiro


Bento XVI assinalou esta manhã a importância da Semana de oração pela unidade dos cristãos, que se iniciará no próximo dia 18 de Janeiro, pedindo um “compromisso sincero de busca da unidade”. O Papa lembrou que esta iniciativa ecuménica assinala em 2008 cem anos de existência.
Falando aos peregrinos reunidos na sala Paulo VI, do Vaticano, para a audiência geral desta manhã, o Papa deixou votos de que os cristãos possam “professar em conjunto que Jesus é o único Salvador do mundo”.
Lembrando o tema escolhido para a celebração deste ano, “Rezai sem cessar”, a partir de uma carta de São Paulo aos cristãos Tessalonicenses, Bento XVI disse que “é necessário rezar sem desanimar, pedindo com insistência a Deus o grande dom da unidade entre todos os discípulos do Senhor”, estendendo esse convite "a toda a Igreja".
Tradicionalmente, a Semana de oração pela unidade dos cristãos é celebrada de 18 a 25 de Janeiro. Esta data foi proposta em 1908 por Paul Wattson de maneira que elas se realizassem no período entre a festa de São Pedro e a de São Paulo. Assim sendo, esta escolha tem um significado simbólico. No hemisfério Sul, onde o mês de Janeiro é o período das férias de Verão, preferiu-se adoptar uma outra data, por exemplo, uma semana próxima do Pentecostes (sugestão feita pelo movimento Fé e Constituição em 1926), que constitui uma data simbólica para a unidade da Igreja.
O compromisso ecuménico tem sido uma das marcas do actual pontificado. Segundo o especialista português José Eduardo Borges de Pinho, professor na UCP, “tem-se vindo a assistir a uma (justa) revalorização do ecumenismo anónimo quotidiano, na convicção de que o simples facto de se ir caminhando juntos é já uma forma de unidade”.
“Sobretudo volta a dar-se maior importância à existência e à acção de pequenos grupos e das várias redes (existentes e possíveis) de convivência e partilha ecuménicas. É nos pequenos gestos, contactos e acções, realizados em todos os lugares e circunstâncias onde cristãos de diferentes confissões vivem e procuram testemunhar o Evangelho, que o ecumenismo é, simultaneamente, posto à prova, cresce em credibilidade e se sedimenta como esperança para o futuro”, escreve no Dossier publicado esta semana pela Agência ECCLESIA a respeito da Semana de oração que se inicia Sexta-feira.
Texto bíblico e tema escolhido para 2008
A passagem bíblica escolhida para a celebração do centésimo aniversário da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é extraída da 1ª Carta aos Tessalonicenses. A exortação “orai sem cessar” (1Tes 5,17) sublinha o papel essencial da oração na vida da comunidade dos fiéis. Pois ela permite aos seus membros aprofundar a sua relação com Cristo e com os demais irmãos na fé.
Esta passagem faz parte de uma série de “imperativos” e declarações através das quais Paulo encoraja a comunidade a viver da unidade que Deus nos dá em Cristo, a ser na prática o que ela é em princípio : o Corpo único de Cristo, visivelmente unido num mesmo lugar.
Paulo nutria grandes esperanças para a Igreja de Tessalónica: a fé, a esperança e a caridade que não cessavam de crescer nesta cidade, a maneira com que ela havia acolhido a Palavra apesar dos sofrimentos, e a alegria que ela expressava no Espírito Santo, tudo concorria para suscitar sua admiração e seus louvores (1Tes 1,2-10). Todavia ele estava preocupado.
A sua saída precipitada não lhe tinha deixado tempo de consolidar a obra que tinha começado e rumores inquietantes chegavam até ele. Certos desafios provinham do exterior, sobretudo a perseguição da comunidade e dos seus membros (1Tes 2,14). Outros eram de natureza interna: alguns membros da comunidade continuavam a ter comportamentos cada vez mais marcados pela cultura ambiente do que pela nova vida em Cristo (4,1-8) ; outros criticavam os responsáveis que exerciam a autoridade e, em consequência o próprio Paulo (cf. 2,3-7,10) ; outros ainda desesperavam-se da sorte reservada aos que morriam antes do regresso de Cristo.
Um dos principais objectivos de Paulo era edificar esta comunidade na unidade. Nem mesmo a morte pode cortar os laços que a unem enquanto único corpo de Cristo. Jesus foi morto e ressuscitou por todos. Assim, quando o Senhor voltar, tanto os que já adormeceram quanto os que ainda vivem, «vivamos então unidos a ele» (5,10).
Isto conduz Paulo a pronunciar os imperativos que figuram em 1Tes 5,13-18 e formam uma lista de exortações das quais uma parte foi escolhida para servir de base à Semana de oração deste ano. Esta passagem se inicia pela exortação que Paulo dirige aos membros da comunidade : “Vivei em paz entre vós” (5,13b) – paz que não significa simplesmente a ausência de conflitos, mas a harmonia na qual os dons de cada membro da comunidade contribuem à sua prosperidade e crescimento. É interessante notar que Paulo não dá nenhum ensinamento teológico abstracto, nem faz alusão às emoções e aos sentimentos.
O apelo “orai sem cessar” (5,17) faz parte desta lista de imperativos. Isto nos lembra que a vida numa comunidade cristã só é possível através de uma vida de oração. Paulo mostra ainda que a oração é parte integrante da vida dos cristãos, precisamente quando eles procuram manifestar a unidade que lhes é dada em Cristo – uma unidade que não se limita aos acordos doutrinais e às declarações oficiais, mas que se exprime em “tudo o que contribui à paz” – através de acções concretas que testemunham a unidade em Cristo, e entre si e que a fazem crescer.
O projecto de textos foi preparado pelo director do Instituto Ecuménico e Inter-religioso de Graymoor (Nova Iorque, EUA), o Pe. James Loughran SA, em consulta com Ann Riggs, Directora geral da Comissão Fé e Constituição do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs dos EUA (NCCCUSA); Keelan Downton, investigador; James Mass, Director do Secretariado para Assuntos Ecuménicos e Inter-religiosos da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB) e Susan Dennis, Presidente e Directora geral do Centro Inter-confessional de Nova Iorque (EUA).
Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos e Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

D. Joaquim Gonçalves saúda nomeação de D. Amândio Tomás




Saudando a nomeação de D. Amândio Tomás como Bispo Coadjutor de Vila Real, D. Joaquim Gonçalves, Bispo da diocese de Vila Real, relembra numa nota pastoral, os motivos e o pedido que endereçou a Bento XVI.“A meio do Verão passado, ao sentir agravar-se uma debilidade cardíaca antiga, pedi ao Santo Padre, como prescreve a lei da Igreja em caso de doença grave do bispo diocesano, a nomeação de um bispo coadjutor que me auxiliasse no pastoreio da diocese. Volvidos alguns meses, fui informado que o Papa atendera o meu pedido que agora foi oficialmente dado a conhecer”. D. Joaquim Gonçalves manifesta o desejo de que esta nomeação “encha de alegria toda a Diocese”, pois acrescenta, “trata-se de uma pessoa bem preparada teologicamente, com variada experiência pastoral, bom conhecedor das estruturas do governo da Igreja, tudo isto aliado a um temperamento próximo das pessoas”.O Bispo de Vila Real refere que o seu estado de saúde o obriga a prolongar a sua ausência da dioceses, “o que aconselha a apressar a vinda do senhor D. Amândio”.A recepção solene está marcada para as 15h30 do próximo dia 10 de Fevereiro, primeiro Domingo da Quaresma.A recepção solene a D. Amândio Tomás não vai contar com a presença de D. Joaquim Gonçalves. D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, vai presidir à celebração.D. Joaquim Gonçalves lembra ainda que os três últimos bispos de Vila Real foram todos coadjutores dos anteriores, tal como acontece com o senhor D. Amândio Tomás, que será o quinto bispo da Diocese e, nessa qualidade, o primeiro natural da mesma.