sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Jovens agarram desafio do ecumenismo.«Alegrai-vos na Esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração» (Rm 12, 12).

Com o tema "Alegres na esperança", realiza-se a 25 de Outubro, na Quinta da Matinha, Marrazes - Leiria, o X Fórum Ecuménico Jovem. Organizam quatro Igrejas: católica, lusitana, metodista e presbiteriana.
O nosso Agrupamento de Escuteiros estará pelo quarto ano consecutivo presente neste evento. Braga, Guarda, Viana do Castelo e agora Leiria.
No ano que marca o centenário da caminhada ecuménica, jovens e outros agentes pastorais das diversas Igrejas reúnem-se pelo décimo ano consecutivo. O objectivo é a reflexão sobre os desafios do trabalho ecuménico. Sobre a mesa, estarão temas como a interculturalidade, a oikologia e a espiritualidade.
Paulo, fazendo eco das palavras de Cristo, dá o mote ao fórum: No ano que marca o centenário da caminhada ecuménica, jovens e outros agentes pastorais das diversas Igrejas reúnem-se pelo décimo ano consecutivo. O objectivo é a reflexão sobre os desafios do trabalho ecuménico. Sobre a mesa, estarão temas como a interculturalidade, a oikologia e a espiritualidade.
Paulo, fazendo eco das palavras de Cristo, dá o mote ao fórum: «Alegrai-vos na Esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração» (Rm 12, 12). Animados pela experiência dos anos anteriores, os participantes procuram uma nova oportunidade para demonstrar que é mais aquilo que os une do que o que os separa. Animados pela experiência dos anos anteriores, os participantes procuram uma nova oportunidade para demonstrar que é mais aquilo que os une do que o que os separa.
Fonte: Fátima Missionária

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

In Medio Virtus.

O Arciprestado do Baixo Tâmega dá, neste Ano Pastoral de 2008-2009, um salto qualitativo, do ponto de vista eclesial e pastoral.
Explico-me:


A) Do ponto de vista eclesial, o facto de conseguirmos chegar à elaboração de um Plano de pastoral mais abrangente, concretamente incluindo as Unidades Pastorais das três Vilas (Mondim, Cerva e Ribeira de Pena), significa que a nossa CONSCIÊNCIA ECLESIAL está mais madura, mais sólida. Na verdade, e como já está dito no texto do Padre Carlos Rodrigues, “ninguém é apóstolo sozinho”, ou seja, em Igreja não há, nem pode haver, “free lancers”, ou “franco-atiradores”, sob pena de vermos pervertida a alma e a essência da Igreja!


B) Do ponto de vista pastoral, é igualmente um avanço significativo, pois vai pondo fim ao tempo das “capelinhas” ou dos “ghetos pastorais”, ou, se quiserem, em termos mais populares, à chamada “paroquialite”... Pastoral de conjunto, em REDE, como também está dito no texto de introdução, quer nas Comunidades per si, tomadas individualmente, como pequenas porções do Povo de Deus, quer nas Unidades Pastorais ou nos Arciprestados, porções alargadas deste Povo. E, em tudo isto, muito graças à influência de S. Paulo, que este Ano Pastoral é figura de relevo, na vida e na obra missionária da Igreja. Assim, dizer que S. Paulo foi o maior dos Apóstolos de Jesus Cristo, não chega. É preciso dizer que ele continua a ser o Apóstolo dos grandes desafios, estupendamente actual, neste que é o nosso tempo, pleno de riquezas e misérias, como aliás no tempo de vida do Apóstolo.
Certamente que o leitor deste texto, chegado aqui, já se perguntou o porquê do título do mesmo: IN MEDIO VIRTUS.

Passo a explicar:

A) Na Antiguidade, Arquimedes afirmou: “Dai-me um ponto de apoio e eu levantarei o mundo!”. Ou seja, ele descobriu a importância nuclear do ponto intermédio – o tal ponto de apoio. Numa Diocese, entre aquilo a que poderíamos chamar a “cabeça”, ou “cúpula”, e a “base”,que são as Comunidades paroquiais, existe uma ESTRUTURA INTERMÉDIA, chamada Arciprestado, ou Vigararia, conforme a região do País. No Arquipélago dos Açores chama-se Ouvidoria. Ora, é esta estrutura intermédia, ou ponto de apoio, verdadeira porta de entrada e de saída, corredor obrigatório entre a “cabeça” e a “base”, e vice-versa, que está por valorizar entre nós. Os Arciprestes, ou Vigários da Vara, não podem ser meros “moços de recados”, nem o trabalho dos Arciprestados pode ser desvalorizado ou tido como de menor importância. Também aqui é necessário e urgente o trabalho em REDE. E o trabalho em REDE pressupõe o RESPEITO por todas as Pessoas, mais ou menos dotadas, assim como a VALORIZAÇÂO do esforço e do suor de todos. Porque todos somos igualmente Igreja. Quando descobrirmos e valorizarmos este “ponto de apoio”, ou estrutura intermédia, levantaremos o mundo. Ou seja, levantaremos a cabeça,
seguiremos firmes e confiantes na Missão que Jesus nos confiou: “Erguei-vos, e levantai a cabeça...”!


Padre Manuel Machado
Pároco de Atei, Mondim e Paradança

Bíblia tem espaço numa educação integral.


Nota Pastoral lança celebração da Semana da Educação Cristã.


"Responder ao desejo de Bento XVI acerca do rejuvenescimento da Igreja a partir da redescoberta da Palavra de Deus, como uma "nova primavera" portadora de um redobrado dinamismo para a missão de evangelização e promoção humana" foi o objectivo da Comissão Episcopal da Educação Cristã (CECC) ao escrever a Nota Pastoral para a Semana da Educação Cristã onde alertam "todos os envolvidos na educação" a uma "redescoberta da Palavra de Deus" enquanto informadora e formadora de "valores fundamentais".
Sob o tema da "Palavra de Deus, verdade que dá sentido à vida" a CEEC começa por realçar, no documento agora tornado público, o facto de a semana decorrer em "simultâneo com o início da XII Assembleia-Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos e no decorrer do "Ano Paulino". Desta forma pareceu importante para os bispos portugueses recordar a importância da "Palavra de Deus" para São Paulo enquanto "nosso mestre, apóstolo e testemunha de Jesus Cristo", que "quer falar connosco hoje" para nos ensinar "a fé e a verdade, nas quais estão radicadas as razões da unidade entre os discípulos de Cristo".
Na semana Nacional da Educação Cristã, que se celebra de 5 a 12 de Outubro, os Bispos Portugueses, através da CEEC mostram-se conscientes das "transformações do mundo actual que "comportam profundas mudanças culturais" e enaltecem "o enorme avanço das descobertas científicas, o incomparável desenvolvimento técnico dela decorrente, inimaginável há poucas décadas atrás, e a crescente consciência da necessidade de assumir valores universais como a liberdade, a justiça, a solidariedade e a paz, valores tão significativos que o Santo Padre João Paulo II considerou alicerces da "civilização do amor".
Incertezas e divergências
Do mesmo modo, pode ler-se na Nota Pastoral, os bispos mostram-se preocupados pelo surgimento de muitas incertezas e divergências de opiniões sobre temas fundamentais, acentuadas por uma crescente tendência de individualismo e de subjectivismo ético" alertando para o facto de estar a ser posto em causa "o conceito de pessoa humana, o significado da verdade, o sentido da vida, do sofrimento e da morte, a distinção entre o bem e o mal, e a harmonia entre liberdade e responsabilidade". Num Mundo em constante mutação a CEEC alerta para a necessidade de haver uma "Educação, baseada em certezas e valores fundamentais, indispensáveis para que as novas gerações possam construir personalidades sólidas e descobrir um sentido profundo para a vida" uma vez que só assim "será possível corresponder aos anseios crescentes que as famílias, os professores, os jovens e a própria sociedade manifestam por uma educação formativa que não se limite a uma informação actualizada e a uma ampla transmissão de conhecimentos".
Desafios
Perante a realidade, a Comissão Episcopal da Educação Cristã propõe aos "cristãos empenhados no vasto campo da Educação" que dêem, em toda a sua actividade de educadores, "primazia à Palavra de Deus, verdade que dá sentido à vida". Os bispos alertam para o facto de "a Palavra de Deus" não ser "um depósito inerte" mas "uma palavra viva, eficaz e mais penetrante que uma espada de dois gumes".
Por entre as recomendações dos bispos a Bíblia surge como fundamental. Os bispos recomendam "aos catequistas e professores que dêem a maior atenção à Bíblia, sobretudo às Cartas de São Paulo, na preparação e na realização das sessões, recorrendo a metodologias e materiais pedagógicos adequados e atraentes, para que as crianças, os adolescente e os jovens que lhes estão confiados se sintam estimulados pela leitura, se familiarizem com a Bíblia e possam chegar a dialogar com Deus a partir dela. Mas, acima de tudo, é necessário que os educadores acreditem naquilo que ensinam e vivam de acordo com o que recomendam aos seus educandos".

Secretariado Nacional da Educação Cristã.